MST participa de vigília nos aeroportos


Da Página do MST


O MST, juntamente com outros movimentos sociais, sindicais e organizações políticas, participa dos atos políticos que acontecerão nesta quarta-feira (19), às 21h, nos aeroportos internacionais de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e Presidente Juscelino Kubitschek (Brasília).


Da Página do MST

O MST, juntamente com outros movimentos sociais, sindicais e organizações políticas, participa dos atos políticos que acontecerão nesta quarta-feira (19), às 21h, nos aeroportos internacionais de Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas) e Presidente Juscelino Kubitschek (Brasília).

O ato ocorre contra o processo de privatização do setor aeroportuário do país, cuja desnacionalização inicia-se pela concessão destes três aeroportos. O Movimento defende que tal setor estratégico nacional não pode ser concedido à iniciativa privada, devendo permanecer sob as mãos do Estado brasileiro.

“Não podemos deixar que um setor com tal magnitude estratégica seja entregue à iniciativa privada, ameaçando a soberania do país. Sabemos os males que acompanham os processos de privatização, que vai desde a elevação dos custos aos consumidores até a precarização do trabalho e a diminuição da segurança nos vôos. Além do mais, não podemos deixar que o governo volte às eras das privatizações, como foi nos anos 90”, afirma João Paulo Rodrigues, da coordenação nacional do MST.

A participação do MST no ato político também visa apoiar a paralisação do Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina), com greve marcada para se iniciar às 00:00 desta quinta-feira (20/10).

Abaixo, veja a moção dos movimentos sociais em solidariedade à luta dos aeroportuários. 

Em defesa do nosso patrimônio e da soberania nacional

NÃO À PRIVATIZAÇÃO / CONCESSÃO
DOS AEROPORTOS

Em 30 de setembro o governo federal publicou o edital para a concessão dos aeroportos de Guarulhos e Viracopos (SP) e de Brasília. Se depender da vontade do governo, em janeiro de 2012 os três aeroportos passarão às mãos da iniciativa privada.

Entregar os aeroportos nas mãos do capital privado é uma ameaça à nossa soberania. É um ataque ao povo brasileiro num país de dimensão continental como o nosso, onde o acesso às viagens aéreas, com segurança, é uma questão de integração nacional. A privatização é também uma ameaça aos empregos e condições de trabalho dos trabalhadores dos aeroportos. Não podemos aceitar.

Dilma foi eleita pela maioria do povo que não queria a volta dos privatistas do PSDB. O governo pode sim investir para a melhoria dos aeroportos. O governo federal pode fazer todos os investimentos necessários se fizer mudanças na política econômica, acabar com o superávit primário e baixar com firmeza os juros da taxa selic. O superávit primário do setor público chegou a R$ 96,540 bilhões e os gastos com juros da dívida pública a R$ 160,207 bilhões, entre janeiro e agosto.

Se esses recursos não fossem desviados para os especuladores e bancos que controlam a dívida pública, não faltariam recursos para a reforma, ampliação e modernização dos aeroportos.

Os trabalhadores dos aeroportos já disseram: não à privatização! Agora é hora dos movimentos sociais, das demais categorias e de todos os setores comprometidos com os interesses da nação se mobilizar.

Vamos dar a largada nessa luta em defesa do que é nosso!

Via Campesina
Federação Única dos Petroleiros (FUP-CUT), 
Marcha Mundial de Mulheres (MMM),
Consulta Popular,
Grito dos Excluídos
Uneafro

Deputado Adriano Diogo (PT-SP)
Movimento de Pequenos Agricultores (MPA)
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB)
Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST)