Sem Terra denunciam represália contra acampamento, em Minas Gerais

Grande imprensa da região de Barbacena criminaliza a luta pela terra e gera insegurança para trabalhadores que vivem em acampamento

 

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Da Página do MST

 

As famílias de trabalhadoras e trabalhadores do MST, acampadas desde o dia 19 de maio, no acampamento Gabriel Pimenta, município de Antônio Carlos-MG, denunciam o tratamento pejorativo e a criminalização da imprensa da região contra a ocupação e as trabalhadoras e trabalhadores Sem Terra, na região de Barbacena.

 

Veja nota na íntegra

 

Acampamento do MST na zona mata sofre represália 

No dia 19 de maio de 2018, 30 famílias do acampamento Gabriel Pimenta do MST, ocuparam uma área do Estado de Minas Gerais, localizada no município de Antônio Carlos. O objetivo das famílias é a conquista de um pedaço de terra e a luta pela Reforma Agraria.

Desde que as famílias chegaram no local foram muito bem recebidas pela comunidade, que alega que antes nem podiam ter acesso ao local para buscar lenha e/ou cortar vassoura. 

No dia 06 de junho, após 18 dias da ocupação, circulou nas mídias burguesas uma entrevista de cunho pejorativo sobre a ocupação do MST na região de Barbacena, alegando que o movimento “invadiu” uma área pertencente à prefeitura e que o mesmo estaria aumentando a violência no município trazendo insegurança para a população.

 

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Repudiamos os veículos de comunicação que não têm compromisso com a veracidade dos fatos, que não representam a maioria da população e que induzem as opiniões. 

Exigimos direito de resposta, para que assim possamos expor a verdade sobre as famílias acampadas. Também solicitamos que seja denunciado qualquer forma de desrespeito com as famílias que se encontram hoje em busca de seus sonhos para viver de forma digna.

 

Lutar! Construir, Reforma Agrária Popular!
Direção Regional MST Antônio Ventura – MG

*Editado por Solange Engelmann